O dia 18 de maio é reconhecido como o Dia Nacional de Combate à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes. O mês também é dedicado às ações de combate ao abuso sexual infantil, denominado ‘Maio Laranja’. Em Criciúma, o Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) está acompanhando atualmente 18 casos de violência sexual infanto-juvenil. Esta demanda chega aos profissionais através da delegacia, da rede socioassistencial e intersetorial e, principalmente, do Conselho Tutelar.
“Conforme o fluxograma de atendimento para crianças vítimas de violência desenvolvido no município, a porta de entrada é qualquer órgão de saúde, assistência social, educação, segurança pública e justiça”, explica a assistente social do Creas, Maria Terezinha de Bona Mendes. A partir do momento que os casos chegam ao Creas, a família é incluída no Serviço de Proteção e Atendimento Especializado à Famílias e Indivíduos (Paefi). Depois disso, é realizado o atendimento individual e particular, visita domiciliar, atendimento psicossocial, prestadas orientações e encaminhamentos para a rede de serviços locais, como atendimento psicológico, médico, benefícios assistenciais, dentre outros.
As crianças ainda são ouvidas sobre a situação de violência por meio da escuta particularizada. Também é acionado o Conselho Tutelar, órgão responsável por zelar pelo cumprimento dos direitos da criança, acompanhar os casos, direcionar ao atendimento adequado e confirmar a sua realização. “A rede de proteção de atendimento a criança e adolescente é composta por diversos serviços que atuam com o objetivo de identificar, intervir e cessar todo e qualquer tipo de violação de direitos contra crianças e adolescentes”, diz a psicóloga técnica de referência do Creas de Criciúma, Fernanda de Oliveira Maia.