Quem acompanhou a segunda noite de Jornada Acadêmica de Tecnologia da Unesc, nesta terça-feira (21/7), certamente recebeu injeções de ânimos com as palavras e experiências compartilhadas com os convidados Ricardo Mateus, CEO e fundador da Brasil ao Cubo e Daniel Leipnitz, diretor Corporativo e de Relações Humanas da Visto Sistemas e presidente do Conselho Deliberativo da Acate (Associação Catarinense de Tecnologia).
Os dois foram responsáveis por fazer explanações, provocações e responder aos questionamentos dos mais de mil e duzentos acadêmicos, professores e participantes da comunidade externa que acompanharam a noite de evento por meio do canal Unesc TV no Youtube.
Cases impressionantes
Graduado em Engenharia Civil e Engenharia de Produção, Ricardo Mateus contou sua trajetória na criação da Brasil ao Cubo, empresa que se tornou uma Construtech, Startup destinada a transformar processos e gerar valor através de uma construção que utiliza tecnologia ao seu favor. Com a experiência de uma empresa da família, aquilo que deu certo e o que não deu, Ricardo levou o sonho adiante, buscou qualificação e apostou naquilo que acreditava.
A ideia deu certo e o que comprova isso são os números apresentados pelo SEO da empresa. Conforme Ricardo o crescimento em 2019 foi de 1.200% e, em 2020, diante da pandemia mundial o sucesso do negócio foi ainda maior. Isso porque a Brasil ao Cubo trabalha com o conceito de obra que é feita em um local e transportada para seu destino, configurando um tipo de construção rápida, eficaz e tecnológica. “Depois de três anos de experiências, agora em 2020 estamos no tempo certo para o momento caótico que vive a humanidade. Nos mostramos prontos para atender ao que o Brasil precisava, de obras rápidas”, explicou.
Com a necessidade criada por conta da Covid-19 e as experiências bem-sucedidas, a Brasil ao Cubo colocou de pé nada menos que cinco hospitais com estruturas completas e duradouras em 115 dias. O negócio, conforme Ricardo, foi sendo exemplo de sucesso e com o compartilhamento de experiências, sendo levado para diferentes locais antes mesmo da pandemia. “O conceito de fabricar e levar pronto, que iniciou sendo uma proposta para residências, foi se diferenciado e ficando conhecido. No ano passo, por exemplo 13 estados brasileiros receberam obras que saíram prontas de Santa Catarina”, completou orgulhoso.