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CI Ambulância: vereadores ouvem proprietário da empresa Master Vida

Publicada em: 17/06/2020 08:07 - Jornalismo

A localização da Master Vida, empresa contratada pela Prefeitura Municipal de Criciúma via Secretaria Municipal de Saúde, é uma das principais indagações da Comissão de Inquérito que busca verificar a existência de irregularidades na contratação de empresa prestadora de serviços de ambulância para o transporte de pacientes diagnosticados com o novo coronavírus. Tal situação é colocada como central, pois a ambulância ficava num terreno de propriedade de Fabiano Feuser, servidor da Prefeitura, e já ouvido na CI.

O proprietário da empresa Master Vida, o médico Vanderlei Damin, esteve nesta terça-feira (16/06) no Plenário do Legislativo, respondendo aos questionamentos dos vereadores, inclusive sobre a localização da empresa. “Optei por alugar essa sala comercial pela facilidade de já conhecer o Fabiano. Me senti mais seguro de alugar ali pela mãe dele morar ao lado desse terreno e que poderia cuidar do local. Não acho isso estranho, é um direito privado”, comentou.

Em relação ao grau de amizade, o médico afirmou que se conheceram quando eram colegas no SAMU, ali começou um vínculo de trabalho que depois evoluiu para uma amizade. Sobre como teria ficado sabendo do processo, Vanderlei declarou “Fiquei sabendo pelo Fabiano, por telefone, ele perguntou se eu tinha interesse em participar, então resolvi colocar minha empresa à disposição”.

Outra situação colocada pelos vereadores foi se, houve ou não, a contração de novos motoristas. “Eu fiz uma escala e conforme demanda chamava por plantão”, ressaltou Vanderlei. Quando perguntado sobre o pagamento para esses motoristas, pelos quinze dias de prestação de serviço, o médico afirmou que não conseguiu retirar a nota da prefeitura, e por este motivo precisou pagá-los com o próprio dinheiro. 

“O contrato visava única e exclusivamente de condutor, pois eu não teria uma segunda ou terceira ambulância, então eu não iria participar se precisasse oferecer: ambulância e condutor, pois pra isso eu teria que ter duas ou três ambulâncias, para se caso houve uma quebra, varia, enfim conseguisse substituí-la. O município já tem ambulâncias, só faltavam os condutores, do contrário não teria como participar do processo”, complementou Vanderlei.

O médico, Daniel Ricardo Neisa, que havia sido intimado para prestar depoimento nesta terça-feira, enviou ofício à Câmara declarando que não poderia comparecer por estar realizando plantão no SAMU. A sua oitiva foi reagendada para o dia 30 de junho.

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