Apesar do aumento na inadimplência causado pela pandemia do novo coronavírus, de 17,52% em fevereiro para 23,00% em junho a Cooperaliança não aderiu a Conta-covid. Que é um empréstimo criado pela Agência Nacional de Energia Elétrica, (ANEEL), por meio de vários bancos e coordenado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) com o objetivo de reduzir os impactos causados pela pandemia.

A regulamentação da Conta-covid foi aprovada no dia 26 de junho e das 53 concessionárias de distribuição existentes no País, 50 formalizaram o pedido de empréstimo atendendo os critérios da ANEEL.  A empresa que adquirir a Conta-covid terá um prazo de 60 meses para a quitação da dívida. A Cooperaliança e João Cesa de Santa Catarina e Forcel do Paraná não enviaram o termo de adesão ao empréstimo.

“Estudamos a proposta e entendemos que a medida não vai nos beneficiar, estamos conseguindo manter nossas obras e nossos atendimentos normalmente. Uma dívida agora não seria conveniente, até porque mais tarde o empréstimo cairia sobre os consumidores”, explica o presidente da Cooperaliança Reginaldo de Jesus, (Dedê).